A administração mantém a sua “dificuldade em compreender a postura do sindicato numa altura em que o processo de revisão salarial a aplicar em 2023 ainda não se iniciou, não existindo ainda nenhum processo negocial em curso”.

A empresa sublinha que “a visão do sindicato diverge da maioria dos colaboradores: a anterior paralisação, que teve início no dia 13 de outubro e terminou a 26 do mesmo mês, contou com uma adesão média inferior a 15%”.

 

“De facto, constatamos que se trata, como em situações anteriores, de uma greve assente em muita rotatividade e totalmente em regime de self-service, sendo até oportunisticamente utilizada pelos colaboradores aderentes, uma vez que as poucas pessoas que aderem à greve optam várias vezes por realizá-la junto de fins de semana ou dias de folga semanal”.

A empresa do grupo Sonae, diz tratar-se de uma medida “dolosa e desproporcional, uma vez que o sindicato tira partido do processo de funcionamento da empresa para alcançar uma (quase) paralisação global, em que os custos para os colaboradores aderentes são substancialmente inferiores aos custos resultantes para a empresa dessa paralisação global”.

A EuroResinas compromete-se a “cumprir, como até aqui, o acordo salarial em vigor até ao final do ano e faz votos de que seja ainda possível alcançar a desconvocação desta greve, no melhor interesse dos Colaboradores e do futuro da empresa”. 

A Administração afirma que também que está a “tomar medidas para minimizar eventuais impactos decorrentes desta nova paralisação, que teve início no dia 27 de outubro e se irá estender até ao dia 10 de novembro”.