Segundo disse à agência Lusa Diogo Brito Pais, do Movimento Civil de Agricultores, no local estão “cerca de 70 tratores e mais algumas carrinhas” a bloquear o trânsito e só desmobilizarão quando as suas reivindicações “forem atingidas”.

“Senão, estamos para ficar”, afiançou este agricultor, explicando que “o corte [nos apoios] que foi feito e a falta de respeito que o Ministério [da Agricultura] mostrou pelos agricultores” foi o que motivou os manifestantes.

Para Diogo Brito Pais, “são cortes que não são justificados” numa altura em que, na Europa, “se pede a transição energética”.

“Os agricultores foram os primeiros a querer fazê-la, mas agora fazem-lhes um corte exatamente nessas medidas. Isto não tem sentido nenhum”, frisou.