Em comunicado, o BE afirma estar "solidário" com os trabalhadores, que foram confrontados, a 17 de Janeiro, "com a alteração unilateral do seu horário de trabalho, com início no dia 8 de fevereiro de 2024, sem que tenha ocorrido qualquer negociação prévia com as estruturas representativas dos trabalhadores".

"Esta alteração do horário de trabalho, que ocorre após uma decisão unilateral da empresa, ignora ainda o resultado de uma votação realizada em plenário de trabalhadores, no passado dia 29 de dezembro de 2023, da qual resultou uma votação expressiva de rejeição da alteração do horário por parte dos trabalhadores", acrescentam os bloquistas.

Nesse sentido, o BE pretende saber "que medidas pretende tomar o Governo para garantir que o acordo celebrado pela PSA/Laborsines é cumprido, no que diz respeito ao horário de trabalho e assim assegurar a estes trabalhadores a possibilidade de conciliação da vida profissional e familiar".

O BE questiona ainda "que medidas vai o Governo adotar para defender a vontade que estes trabalhadores manifestaram de rejeição do novo horário de trabalho" e se a Autoridade para as Condições do Trabalho "vai efetuar uma ação inspetiva à PSA/Laborsines".