Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira indicou que, ao longo do dia de hoje, se registaram "dois pequenos reacendimentos", os quais "foram rapidamente suprimidos" pelos bombeiros que se mantêm no local.

"São reacendimentos, com pequenas chamas, que, se não forem apagados, tornam-se grandes", referiu.

Segundo o autarca, o dispositivo de combate ao fogo "vai manter-se durante mais alguns dias" no terreno para trabalhos de "rescaldo, vigilância e arrefecimento dos pontos quentes para evitar futuros reacendimentos".

"Também se mantêm os meios aéreos para vigiar e trabalhar na supressão de algumas zonas quentes", realçou.

Da parte do município, Hélder Guerreiro salientou que está em curso o levantamento dos prejuízos causados pelas chamas e a procura de soluções para os agricultores que ficaram sem alimento para os animais.

"E estamos a chamar cá o Governo. É fundamental para ajudarem a concretizar medidas de apoio", acrescentou.

De acordo com a informação disponível na página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio mobilizava, pelas 16:00 de hoje, 912 operacionais, apoiados por 314 veículos e dois meios aéreos.

O incêndio rural numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, concelho de Odemira, a meio da tarde de sábado, e entrou nos concelhos algarvios de Monchique e Aljezur.

A área ardida provocada por este incêndio ascende a cerca de 8.400 hectares, num perímetro de 50 quilómetros.