Recorde-se que a autarquia assinou em 2020 um protocolo de colaboração para a requalificação do atual quartel, contudo, após a realização de trabalhos iniciais de projeto (custeados pela autarquia) – foi indicado que se deveria alterar os planos e avançar com uma construção de raiz. A autarquia disponibilizou-se no imediato para a cedência de terreno e colaboração em todo o procedimento de projeto e construção, contudo, em maio do presente ano o ministério informou a autarquia que deveria suspender todos as diligências que estavam em curso.

O Presidente da Câmara de Grândola refere que “Tendo em conta o impasse existente, sem qualquer contacto por parte do Ministério desde o mês de maio, e com a chegada de mais um Inverno – que vai agravar ainda mais a situação precária em que os militares se encontram a trabalhar, o Ministério da Administração Interna tem de atribuir a este processo carácter de urgência”.

António Figueira Mendes referiu ainda que “não se compreende porque que é que o Destacamento de Grândola não foi já deslocado para as instalações da IP – junto ao IC1 – que estão desocupadas e que garantiam condições de trabalho aos militares, até se encontrar uma solução definitiva” – uma solução provisória que poderia resolver o problema no imediato e que a autarquia se tem empenhado desde 2016.