Ana Leal começou a pintar há 20 anos. Sempre se interessou pela criação de dissociações da realidade, que considera complexa e agressiva, transportando-a através da pintura para um território imaginário de níveis simples e possíveis.

Na série ‘retrato quase’ cada pessoa é registada várias vezes, em diferentes dimensões da sua existência. O mesmo acontece com lugares, paisagens, ou elementos arquitetónicos que em algum momento se tornaram vivências marcantes e que são invocadas na sua pintura em novas possibilidades, simplificadas.