O objetivo desta primeira visita técnica foi revisitar as unidades industriais associadas da COMSINES, nomeadamente as fontes de emissão de odores consideradas na FASE I, realizada em 2017 e 2018, de forma a avaliar o seu estado atual e as medidas implementadas. Adicionalmente, foi também verificada a existência de outras possíveis fontes de dores a incluir no estudo desta Fase II.

Este estudo representa um investimento de 96 860€ (noventa e seis mil, oitocentos e sessenta euros) e tem como principais objetivos: dar a conhecer à comunidade os resultados das ações realizadas pelos diferentes associados, como consequência das recomendações do estudo desenvolvido na fase I em 2017 e 2018; monitorizar os odores e os compostos odoríferos nas fontes emissoras e na envolvente do Complexo de Sines, em 2024 e 2025; disponibilizar uma plataforma online que recolha e permita a consulta dos resultados do diagnóstico, caracterização e mapeamento dos odores; analisar a modelação dos odores e, assim, produzir mapas de distribuição da frequência de odores ao longo de um ano; sugerir medidas de mitigação em colaboração com as empresas e entidades.

O estudo, com duração prevista de 15 meses de forma a incluir a caracterização das quatro estações do ano, contempla sete tarefas, sendo que em todas elas são produzidos relatórios a entregar à COMSINES. Nestas sete tarefas, destaca-se o ‘diagnóstico qualitativo da incomodidade de odores’ que tem como base a caracterização, o levantamento e a avaliação técnica da eficácia das melhorias efetuadas pelas empresas e entidades das fontes de emissões identificadas e caracterizadas no estudo da Fase I promovida pela COMSINES em 2017/2018.

Este é um estudo muito importante para a COMSINES, pois reforça a sua missão de promover o Desenvolvimento Sustentável, o Bem-estar e a Qualidade de Vida da Comunidade de Sines, através de uma relação de recíproca confiança entre a indústria, as entidades administrativas/sociais e a população envolvente. Esta associação procura contribuir de forma ativa para a criação de condições que promovam a responsabilidade social das empresas e o seu desenvolvimento sustentável, reforçando a ideia de que é possível garantir a defesa da população, do ambiente e dos valores da comunidade integrando o contributo das indústrias para o desenvolvimento económico da região.