EuroResinas diz ter chegado ao "limite da sua capacidade negocial"
A administração da EuroResinas, em Sines, onde arrancou uma greve de 10 dias na terça-feira, afirma ter chegado "ao limite da sua capacidade negocial no que respeita a aumentos salariais" e espera que seja possível terminar com a "instabilidade" atual na empresa.
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Em comunicado, a empresa revela que a greve convocada pelo Sindicato das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE/Sul) teve no seu primeiro dia "uma baixa adesão" e lembra que este "tem sido um processo marcado por uma postura de total inflexibilidade por parte do sindicato".
Segundo a administração da EuroResinas, o sindicato tem vindo a rejeitar "sistematicamente" as propostas apresentadas pela empresa, o que "desrespeita o processo negocial e a vontade da maioria dos trabalhadores, como se comprova pela falta de adesão à greve".
"Em novembro, tal como agora, foi convocada uma paralisação enquanto decorriam negociações entre as partes. A empresa propôs aumentos salariais superiores ao dobro do negociado para a função pública, que foram rejeitados pelo sindicato", diz a empresa.
Nesse sentido, e tendo em conta o atual cenário "de incerteza económica", a administração da EuroResinas adianta já ter informado "o sindicato de que chegou ao limite da sua capacidade negocial no que respeita a aumentos salariais".
"A administração faz votos de que seja possível terminar com esta instabilidade criada pelo Sindicato, no melhor interesse dos colaboradores e do futuro da empresa", conclui o comunicado.