Promovido pelo Observatório da Canção de Protesto, Câmara de Grândola e Associação José Afonso, entre outros parceiros, o encontra visa demonstrar "que a palavra e a música têm o poder de melhorar o mundo" e afirmar a ideia que o 25 de Abril de 1974 foi "o primeiro dia do resto das nossas vidas".

A edição de 2023 do ECP arranca na sexta-feira, 9, pelas 18h00, com a inauguração da exposição "A Canção de Protesto e as Ditaduras Ibero-americanas", na Biblioteca e Arquivo Municipal, que meia hora depois recebe um concerto de A Garota Não. Para as 22h00 está previsto novo concerto, no Jardim 1º de Maio, com os Estravagarios.

No sábado, 10, realizam-se os debates "Música e Resistência na Ditadura Franquista" (11h30) e "A Canção de Protesto na América Latina" (17h00), ambos no Cine Grandolense.

Pelo meio, às 15h00, é exibido o filme "El derecho de vivir en paz" e, de noite, há música no Jardim 1º de Maio com Miro Casabella (21h30) e Vitorino (22h30).

O ECP em Grândola termina no domingo, 11, dia em que está prevista uma sessão de cinema para a infância a partir das 10h00 no Cine Grandolense, que às 11h30 recebe a sessão testemunhal "Canção de Protesto: Dos últimos anos da ditadura aos 50 anos do 25 de Abril. Como Evocar?".

A fechar o evento, às 15h30, sobem ao palco do Cine Grandolense a banda da SMFOG e Adélia Botelho, que vão evocar o primeiro encontro dedicado à canção de protesto, que se realizou em 1967 em Cuba.