Em Sines, segundo o Sindicato OficiaisMar, “a adesão é de 100%, os 14 pilotos que operam no Porto de Sines estão apenas a cumprir os serviços mínimos”.

“Das 4 manobras solicitadas esta madrugada, apenas duas foram efetuadas no âmbito dos serviços mínimos. Uma foi a saída de um navio de transporte de animais vivos e outra de um navio de contentores com carga perigosa a bordo” afirmou a mesma fonte.

Os pilotos reivindicam “o cumprimento do acordo de 7 de agosto de 2019, com as administrações portuárias, obtido após longas negociações, promovidas pela tutela de então, em que se procurava dar resposta a uma justa reivindicação destes profissionais respeitante à possibilidade da antecipação da aposentação/reforma a partir dos 60 anos de idade”, lê-se num comunicado do Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante (OficiaisMar), divulgado na página eletrónica da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

Segundo acrescenta, “apesar de todas as tentativas de diálogo com a tutela ao longo dos últimos três anos, consideram-se esgotadas as possibilidades de negociação, tanto mais que, em reunião no Ministério das Infraestruturas e Habitação, realizada no passado dia 21 de setembro de 2022, foi claramente dito que o Governo não implementaria este acordo”.

O protesto, sob a forma de uma paralisação total do trabalho, “abrange os pilotos de barra e portos de todo o território nacional, independentemente da natureza do vínculo laboral”.