Foto: Rádio Sines

Segundo o autarca só na área do turismo "são mais de 2,7 milhões de euros de prejuízos diretos, 0,1 milhões foram em devoluções de pessoas que anteciparam saídas por causa do fogo; 0,4 milhões em cancelamentos e 2,3 milhões em prejuízos físicos" de alojamentos turísticos atingidos pelo incêndio.

O autarca revelou que uma das maiores preocupações recai em "algumas habitações" onde se verificou uma "perda completa" do imóvel e, cujos moradores, "precisam de ter agora um apoio".

Os moradores afetados permanecem "em casas de amigos", mas assim que houver uma "solução para reabilitar ou reconstruir as casas", a situação passará pelo "processo de realojamento nalgumas das casas que o município tem disponíveis", acrescentou.

Também os "setores agropecuário e turístico" tiveram "um prejuízo direto bastante grande" e "foi preciso até soluções de emergência", apontou.

No que respeita à floresta, o autarca socialista revelou que é necessário avaliar os prejuízos causados pelo incêndio do passado mês de agosto, mas também o "trabalho a fazer no futuro para que o mosaico florestal seja mais resiliente e capaz de não propagar a incêndios desta dimensão".

A área ardida ascende a cerca de 8.400 hectares, num perímetro de 50 quilómetros, nos concelhos de Odemira, Aljezur e Monchique.