A autarquia liderada por Vítor Proença justifica esta decisão com o facto de “terem sido identificados factos novos que prejudicariam o município”.

Fonte da autarquia explicou que “as muralhas do Castelo são um monumento nacional cuja conservação é da responsabilidade exclusiva do Estado e, como tal, o Ministério da Cultura pode candidatar as obras ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e financiá-las a 100%”.

“Caso o município tivesse prosseguido com o processo, devido à antecipação do prazo para concluir o Portugal 2020, a Câmara Municipal arriscava-se a ter que assumir encargos financeiros de centenas de milhares de euros para “poupar” o Estado (Ministério da Cultura) que é o efetivo dono da obra” explicou a mesma fonte.

A execução das obras vai transitar para a Direção Regional de Cultura do Alentejo que, desse modo, deve melhorar o projeto e candidatá-lo a 100% ao PRR.