Alem da falta de médicos, os representantes dos utentes, denunciam a “degradação no Centro de Saúde de Santiago do Cacém e na Extensão de Saúde de Vila Nova de Santo André (Santiago do Cacém) e no Centro de Saúde de Em Alcácer do Sal”.

“Na Extensão de Saúde de Casebres, os utentes têm consultas apenas uma vez por semana e em Canal Caveira, apenas uma vez por mês. No Concelho de Grândola os Utentes desesperam pela reposição do Serviço de Atendimento Complementar do Centro de Saúde, 24 horas, porque o Serviço de Atendimento Complementar não é suficiente” acrescenta a representante dos utentes.

A Coordenadora das Comissões de Utentes lamenta também que “no Centro de Saúde de Sines as consultas do dia também se tornam escassas para a grande afluência de utentes sem consultas programadas”.

No concelho de Odemira “as futuras Extensões de Saúde de Vila Nova de Milfontes e Saboia ainda não têm inicio à vista e sobre a Extensão de Saúde de Luzianes-Gare irá continuar encerrada”.

“Nos cuidados de saúde hospitalares, os tempos de espera são muito elevados, nunca cumprindo a Lei dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos, chegando as Cirurgias de Otorrinolaringologia a atingir 710 dias de espera”.

Continua a não existir previsão de “serem realizadas Consultas de Pediatria no Hospital do Litoral Alentejano e houve uma redução de camas no Serviço de Internamento de Ortopedia”.

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano promete continuar a lutar pela reabilitação dos edifícios e pela contratação de mais Profissionais de Saúde (Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Diagnostico e Terapêutica, auxiliares, administrativos, entre outros).

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano reuniu com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, no dia 6 de outubro de 2022.