PCP denuncia o encerramento de mais um serviço no Hospital do Litoral Alentejano
A DORLA do PCP denunciou esta segunda-feira, o encerramento de mais um serviço no Hospital do Litoral Alentejano (HLA). Os comunistas mostram-se “preocupados com a situação” que dizem “acarretar custos para os utentes”.
Segundo o comunicado da DORLA do PCP, “face à agravada carência de enfermeiros, verificou-se o encerramento de camas e atividades, nomeadamente no serviço de Cirurgia do HLA, em Santiago do Cacém, e foram já canceladas cirurgias, consequência do encerramento de camas imprescindíveis para os utentes operados”.
“Tal facto aumenta o problema do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) que, à semelhança de vários hospitais nacionais, se encontra sobre lotado de doentes internados, sem resposta por parte dos serviços de internamento” acrescenta a DORLA do PCP.
No comunicado, o PCP denuncia também que “a acompanhar a falta de profissionais de enfermagem, também se verifica a falta de médicos. Por vezes, o SUMC não consegue dotar o serviço do número de médicos mínimos, havendo necessidade do INEM não encaminhar doentes para este serviço”.
“Este problema segue-se a muitos outros, e tem causas, nomeadamente a política de direita executada pelo governo do PS com apoio do PSD, CDS, IL e CH, onde o Orçamento de Estado para 2023 é exemplo disso, contribuindo para a agudização dos problemas no SNS em detrimento dos favores aos grupos privados da doença” lamenta o PCP.
A DORLA do PCP anunciou que “no próximo dia 19 de dezembro os deputados do PCP no Parlamento Europeu estarão na região e visitarão o HLA e de seguida terão uma reunião com trabalhadores e seus representantes da área da saúde, às 18 horas na Biblioteca Manuel da Fonseca em Santiago do Cacém”.
Os responsáveis do PCP no Litoral Alentejano consideram que “a resolução dos problemas da saúde está no reforço do SNS, sendo urgente aumentar o investimento e a contratação de mais profissionais e sua fixação, valorizando os seus direitos e rendimentos, tal como a aquisição de mais meios, ao invés de empurrar os utentes e os profissionais para os grupos privados da doença”.