Em comunicado, os comunistas afirmam que o documento apresentado pelo Governo carece de "elementos fundamentais que integram o processo de planeamento", apresentando "variadas lacunas e insuficiências", nomeadamente "a insuficiente ligação e complementaridade entre a vertente de passageiros e de mercadorias" ou "a ausência de articulação com a rede aeroportuária".

A par disso, acrescenta a DORLA, o PFN "não é claro quanto à garantia dos fundos necessários para a sua concretização".

Nesse âmbito, a DORLA do PCP exige que, através do PFN, se promova "a requalificação e reabertura do serviço regional e inter-regional de transporte ferroviário no Litoral Alentejano e distrito de Setúbal".

Os comunistas querem também que sejam garantidas, "na Linha do Sul, as condições necessárias para aumentar a oferta de serviços, em toda a extensão da Linha, designadamente do serviço de alta velocidade (até 250Km/h), bem como do serviço inter-regional e regional, recuperando a ligação a Alcácer do Sal e a ligação de Setúbal a Tunes".

A par disso, o PCP defende que seja retomado o serviço regional de passageiros na Linha de Sines, "numa primeira fase, servindo as estações e apeadeiros atualmente existentes com ligação a Ermidas-Sado e a Setúbal" e, "numa fase posterior, promovendo em articulação com o Município de Sines e a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral o estudo de localização adequada e a construção da nova estação de Sines, interface intermodal para o transporte público".

Por fim, a DORLA defende uma adequação da "articulação do transporte ferroviário e dos horários dos serviços Intercidades com as necessidades das populações e dos utentes, incluindo a consideração das deslocações pendulares".