Em comunicado, os comunistas, acusam a administração da empresa de “pretender iludir o problema dos baixos salários praticados com uma suposta falta de mão-de- obra, repisando esse argumento falso”.

“As empresas que praticam salários mais elevados não se queixam de falta de trabalhadores, nem necessitam de recorrer a expedientes que degradam ou pretendem apoucar a condição dos trabalhadores no seu conjunto” argumenta o PCP.

O PCP defende que todos os trabalhadores da PSA “tenham direitos iguais onde se contam os horários de trabalho e melhores salários para todos”.

No comunicado, o PCP acusa também o Governo e a Administração do Porto de Sines de continuarem “em silêncio” dando assim “cobertura às situações denunciadas”.

Em relação á entrada de trabalhadores estrangeiros na empresa concessionária do Terminal XXI, o PCP apela à “tolerância e integração, rejeita e combate o discurso e práticas xenófobas. Estes sentimentos são usados para alimentar campanhas por quem pretende dividir os trabalhadores”.