População protesta este domingo em Odemira “pela floresta do futuro”
Em Odemira, um grupo de populares vai manifestar-se a partir das 19h00, com uma marcha lenta que começa no bar ‘O Cais’ e vai até ao edifício da Câmara Municipal de Odemira.
No manifesto os ativistas afirmam que “a destruição de áreas rurais, comunidades e territórios continua após décadas de avisos, de pareceres, de discussões, de traições e desprezo” e que “o estado de degradação da floresta portuguesa continua a ser condição fundamental para a catástrofe: abandono, monoculturas industriais, espécies invasoras, degradação dos serviços de proteção e vigilância, desinvestimento no interior”.
Também sublinham que, “em cima disto, a seca engole o país devido à crise climática e o calor torna tudo mais frágil”, considerando que os incêndios que ocorreram este ano em Odemira, Proença-a-Nova, Monchique, Cadaval, "são a manifestação disto”.
Além das empresas de celulose, os signatários do manifesto também responsabilizam a GALP e a EDP por “continuarem a agravar a crise climática com as suas atividades destruidoras e extrativistas durante décadas, lucrando como nunca e rejeitando os cortes de emissões necessários para travar o caos no clima”.