Foto: PSA Sines

Por outro lado, e empresa informa que “cumpre escrupulosamente a contratação coletiva e a legislação nacional. As tabelas salariais, os seus aumentos e as progressões na carreira são aqueles que foram acordados em negociação sindical entre a direção da empresa e a entidades representantes dos trabalhadores”.

“De notar que os aumentos previstos no referido acordo são superiores aos aumentos a que se assiste na generalidade das empresas e no sector portuário português. Em 2023 os aumentos foram na ordem dos 14% e em 2024 de 10%” acrescenta a empresa.

Segundo o comunicado da PSA, “trata-se de aumentos que acompanham a taxa de inflação, possibilitando que os trabalhadores não percam o seu poder de compra. De notar que para além dos aumentos regulares, há ainda aumentos decorrentes da progressão profissional que implica, também, um aumento do escalão salarial”. 

“A alteração do Horário de Trabalho foi necessária por razões do conhecimento de todos os que trabalham e se relacionam com a atividade do Terminal XXI. É indispensável para as operações e para a manutenção da atividade e, assim, permitir não só que se garantam os atuais postos de trabalho, como a criação de novos empregos, em benefício de todos: trabalhadores, empresa, região e do país” explicou a empresa.

“De notar que as condições laborais são as mesmas para qualquer trabalhador, seja qual for a sua origem, havendo uma perfeita integração de todos os trabalhadores e uma política de tolerância zero para com quaisquer práticas ou discurso xenófobo, racial ou discriminatório”.    

A PSA esclarece que “mantém um diálogo aberto e permanente com os Sindicatos e Comissão de Trabalhadores, estando sempre disponível para discutir novas propostas e a encontrar soluções que permitam melhorar a conciliação entre a operação com a vida pessoal e familiar dos seus trabalhadores”.

“É por isso falso e sem qualquer sustentabilidade factual a acusação de deterioração de condições de trabalho ou salariais na PSA Sines” conclui a PSA.

A empresa esclareceu também que “o comunicado do PCP não foi enviado para a empresa, foi apenas entregue na forma de folheto na portaria da empresa aos trabalhadores que por aí iam passando. Ou seja, não se trata de qualquer comunicado oficial dirigido à PSA Sines ou a ela entregue”.

Recorde-se que a PSA é uma empresa internacional que detém 66 terminais no mundo e emprega mais de 55.000 pessoas a nível mundial.