Quase todo o território do continente em perigo máximo e muito elevado de incêndio
Quase todo o território de Portugal continental apresenta hoje um perigo máximo e muito elevado de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A maioria dos concelhos em perigo máximo de incêndio rural está no interior norte e centro e no Algarve.
O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.
Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Por causa do tempo quente, o IPMA colocou os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre sob aviso vermelho, o mais grave.
O aviso vermelho, emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, vai estar em vigor a partir das 09:00 de hoje e até às 18:00 de quarta-feira, passando depois a laranja.
De acordo com o IPMA, o aviso vermelho corresponde a “uma situação meteorológica de risco extremo”.
Esta situação de tempo muito quente resulta da circulação de uma massa de ar muito quente e seca, originária no norte de África, que irá persistir até sexta-feira, com valores de temperatura acima ou muito acima da média, com exceção do litoral.
O IPMA emitiu também aviso laranja para os distritos de Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora e Beja por causa do tempo quente a partir das 09:00 de hoje e até às 18:00 de quarta-feira.
O distrito de Faro está sob aviso amarelo por causa da persistência de valores elevados da temperatura máxima (até às 18:00 de quarta-feira) e devido à previsão de agitação marítima, com ondas de sueste com 2 metros (até às 15:00 de hoje).
Devido às previsões meteorológicas dos próximos dias que apontam para o agravamento do risco de incêndios rurais, Portugal continental entrou em situação de contingência.
A declaração da situação de contingência deverá terminar às 23:59 de sexta-feira, mas, como já indicou o Ministério da Administração Interna (MAI), poderá “ser prolongada caso seja necessário” e “não exclui a adoção de outras medidas que possam resultar da permanente monitorização da situação”.