No mesmo percurso em que já se impusera no arranque da edição anterior da corrida, Rafael Reis cortou a meta com 6m11s - foi um segundo mais lento do que em 2021 -, o suficiente para envergar a primeira camisola amarela da competição.

O segundo classificado também repetiu o lugar da edição transata. Foi o uruguaio Mauricio Moreiro, colega de equipa de Rafael Reis, que gastou mais nove segundos do que o vencedor do dia. O terceiro foi o britânico Oliver Rees (Trinity Racing), também a nove segundos do vencedor, o que lhe valeu a conquista da camisola da juventude.

Apesar de curto, o prólogo marcou as primeiras diferenças entre os candidatos ao top 10 na geral final da Volta. O melhor de todos foi, claramente, Mauricio Moreira, com 6m20s. Seguiram-se Tiago Antunes (Efapel Cycling), 6m23s, Henrique Casimiro (Efapel Cycling), 6m24s, Tiago Machado (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Emanuel Duarte (Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel), 6m28s, Joaquim Silva (Efapel Cycling), 6m31s, António Carvalho (Glassdrive-Q8-Anicolor), 6m33s, Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), 6m34s, Alejandro Marque (Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel), 6m35s, Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 6m36s, Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor), 6m46s, Delio Fernández (Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel), 6m47s, e André Cardoso (ABTF-Feirense), 6m55s.

A Glassdrive-Q8-Anicolor foi a melhor equipa no prólogo.

A primeira etapa em linha, a disputar nesta sexta-feira, é a mais longa de toda a prova. A partida será dada às 12h25, em Vila Franca de Xira, estando a chegada a Elvas prevista para as 17h30, depois de percorridos 193,5 quilómetros. Haverá uma primeira passagem pela meta, a 10,1 quilómetros do final. O traçado, em pleno Alentejo, é essencialmente plano, embora incorpore duas montanhas de quarta categoria.