Residência José Godinho Jacob em Alcácer do Sal foi ontem inaugurada depois de remodelada
Foi ontem à tarde inaugurada, depois de obras de remodelação, a Residência José Godinho Jacob, pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal. Este novo lar está preparado para funcionar como Centro de Dependência e Demência.
Durante a sessão de inauguração que também contou com visita guiada, estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, vereação a tempo inteiro, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal, Fernando dos Reis, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, António Ceia da Silva, o Arcebispo de Évora, Francisco Sena Coelho, e todos os presidentes das Juntas de Freguesia do concelho, bem como diversos trabalhadores da Santa Casa.
O provedor da Santa Casa, Fernando dos Reis, realçou a importância do novo espaço ser um espaço especial e calmo para as pessoas que se enquadrarão nele no futuro, e que merecem que continuem a ser promovidos a sua autonomia, hábitos e valores, e que tenham oportunidade de “ver sempre o nascer do sol”. Agradeceu a todos os técnicos e assegurou que os mesmos tiveram uma formação específica e todos eles são altamente qualificados para cuidar de quem mais precisa.
O presidente da Câmara Municipal, Vítor Proença, agradeceu a vinda do arcebispo e suas palavras, que transmitem “alento a quem ali trabalha”. Deixou também uma palavra para todos os provedores das Santas Casas, que trabalham em regime de voluntariado, sem qualquer salário, e que têm sempre um “percurso muito difícil” e com “grande dificuldade”, mas que têm uma obra social imensa e com provas dadas. Também mencionou os financiamentos do Fundo Rainha D. Leonor, Alentejo 2020 e da própria Câmara, que foram fundamentais para a realização da obra. O presidente também “não pode deixar de agradecer os trabalhadores, anónimos, que andaram a trabalhar, e que construíram tudo”. No fundo, “as pessoas que vivem do seu trabalho e constroem estas obras” e quis “homenagear todos”.