VII Encontro das Cidades Resilientes está a decorrer na vila de Odemira
Os impactos futuros das alterações climáticas ou o novo paradigma do modelo de gestão do risco de incêndios extremos são dois dos tópicos que vão estar no centro de debate durante o VII Encontro das Cidades Resilientes, que está a decorrer na vila de Odemira.
A iniciativa, que arrancou na quinta-feira, 12, e termina nesta sexta-feira, 13, é promovida pela Rede de Cidades e Vilas Resilientes em parceria com a Câmara de Odemira, juntando técnicos e responsáveis de entidades públicas que gerem os territórios no âmbito da segurança, da proteção civil e das adaptações às alterações climáticas, bem como investigadores do meio académico.
A sessão de abertura, agendada para as 9h30 no auditório da Associação de Beneficiários do Mira, vai contar com a presença da secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, e do presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro.
Durante a manhã, a iniciativa vai decorrer na sede da ABM, continuando de tarde na Biblioteca Municipal José Saramago, com o workshop "Capacitação de Cidades e Vilas Resilientes", seguindo-se visitas à Igreja da Misericórdia e à sede da CACO - Associação de Artesãos do Concelho de Odemira e um jantar.
O encontro continua na sexta-feira, 13, com um segundo painel de debate a decorrer ao longo da manhã na sede da ABM, que terá na sessão de abertura a vereadora Raquel Silva, que tem os pelouros do Ambiente e da Proteção Civil (este em substituição do presidente) na Câmara de Odemira.
Em comunicado, a Câmara de Odemira explica que ao longo da iniciativa vão estar em debate estarão temas "como as cidades resilientes, a Plataforma Nacional Para a Redução do Risco de Catástrofes, a atualidade e impactos futuros das alterações climáticas" ou "o novo paradigma do modelo de gestão do risco de incêndio em caso de incêndios extremos".
"O desafio de acumulação de serviços entre Serviço Municipal de Proteção Civil e Polícia Municipal", "a implementação e dinâmica da Central Integrada de Operações", "a implementação da Plataforma Local para a Redução do Risco de Catástrofes" ou "o planeamento e preparação das Zonas de Concentração de Apoio à População" são outras das matérias que serão abordadas durante o encontro.
A Câmara de Odemira lembra que o município foi reconhecido pela Organização da Nações Unidas (ONU) como "Cidade Resiliente" em dezembro de 2021, "juntando-se aos mais de 40 municípios que integram" a Rede de Cidades e Vilas Resilientes, "orientada para a redução local do risco de catástrofes e para a resiliência das cidades".
Esta rede foi criada no âmbito da campanha lançada, em 2010, pela ONU, com o objetivo de promover "um levantamento prévio de riscos naturais, tecnológicos e mistos, de planeamento de vários cenários possíveis e a realização de um trabalho de sensibilização e prevenção diretamente com as comunidades".