Joana Leitão de Barros apresentou “Irmandade Invisível” em Santiago do Cacém
A Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, recebeu, dia 22 de agosto, a apresentação do livro “Irmandade Invisível” de Joana Leitão de Barros. "Irmandade Invisível" é uma obra de ficção "sobre o lugar desmedido da amizade, que nos faz recuar à euforia de um país saído da ditadura."
Nas suas páginas ficamos a conhecer a história de Belém que "tem trinta e dois anos quando desaparece, numa noite de Verão, em Santiago do Cacém, no final da década de noventa, deixando a filha de sete anos a dormir no solar antigo que tinha vindo a renovar.
Vera, fotógrafa que se move no mundo da comunicação e do marketing político, sente a perplexidade incurável da ausência da amiga.
Ao longo dos anos, nunca deixará de a procurar. De Belém, restam-lhe apenas as memórias e os laços com outras mulheres, que, tal como elas, frequentavam o Colégio do Sagrado Coração de Maria, em Lisboa, nos tempos agitados do 25 de Abril e do PREC – mulheres que, à sua maneira, honram as palavras de um grupo de mestras idealistas e determinadas, entre as quais uma freira com ligações às FP-25.
No desfiar dessas recordações, Vera liberta-se do medo de regressar ao início, aos amores mais desaustinados, a uma revolução que parece excluí-la.
A apresentação contou com a presença do Vereador da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Albano Pereira, da Presidente da Assembleia Municipal, Paula Lopes, da Presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra, Isabel Contente, e do Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho.