Movimento SIM recusa “a expansão da pedreira para cima da cidade de Sines”
O Movimento SIM – Sines Interessa Mais está contra o anunciado negócio entre a Câmara Municipal de Sines e a Administração do Porto de Sines que prevê a cedência de 48 hectares de terreno de domínio público para a autoridade portuária.

SIM - Conferência de imprensa
O SIM emitiu um comunicado onde considera o “negócio danoso para a cidade de Sines”, já que “permite a expansão da pedreira para junto de habitações e escolas”.
No comunicado o SIM explica que “esta expansão estende-se consideravelmente para norte - zona do Alcarial com áreas que distam cerca de 160 metros lineares das Escolas nº 3 e Poeta Al Berto, das habitações e hotel do Alcarial - às quais irá certamente causar danos. Esta progressão para norte vai destruir o icónico “Moinho de Vento” de Monte Chãos”.
O Movimento SIM considera este negócio e seus procedimentos de “notória falta de transparência na gestão da coisa pública e de uma falta de sentido de responsabilidade e incapacidade de negociar em defesa do interesse público e de um manifesto abuso de poder da atual maioria PS pela forma como conduziu todo este processo”.
O comunicado refere que “os eleitos e a direção do Movimento SIM foram, sempre, defensores empenhados e assumidos da expansão dos Terminais Portuários - para a criação de emprego; dinamização da Cidade e da sua economia; atração de novas empresas geradoras do emprego qualificado e produção de bens transacionáveis - no progresso de Sines e do nosso País. Temos provas dadas sobre isso. Mas não aceitamos, nem admitimos este tipo de gestão danosa do Território e da governação da Cidade”.
O SIM exige a “apresentação de estudos técnicos para garantir um processo de exploração de pedra que não prejudique a cidade, com a consequente alteração do projeto, que retire a expansão da Pedreira para a zona prevista a norte e procurem soluções em outras direções. Somos defensores do grande Porto - mas sem esta agressão à cidade e ao seu futuro”.
Contactada pela Rádio Sines a Câmara Municipal prometeu uma reação para depois da Assembleia Municipal que vai decorrer amanhã, sexta-feira, onde esta questão estará em discussão.