Em comunicado, a autarquia da "vila morena" "lamenta" o sentido de voto de PS e PSD, sustentando que "a suspensão imediata do PDM" de Grândola "iria permitir repensar de forma integrada o desenvolvimento sustentável" do concelho e "garantir mais bem-estar à nossa população".

Na mesma nota, a Câmara de Grândola reforça que "continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que o desenvolvimento económico e o investimento, nomeadamente o turístico e imobiliário, seja uma fonte de benefícios para os munícipes e não uma ameaça para a coesão social".

O executivo liderado por António Figueira Mendes acrescenta que "rejeita a construção desenfreada e um crescimento sem regras que prejudique Grândola, as suas populações, o ambiente e a economia".

Contudo, "os votos contra do PS e do PSD mantêm Grândola sujeita a estratégias imobiliárias especulativas, colocando em causa a desejada sustentabilidade e a promoção de um concelho mais coeso e inclusivo", afirma.

Também a CDU de Grândola veio a público condenar o voto de PS e PSD, que acusa de terem virado "costas ao concelho" e ignorado "o bem-estar, presente e futuro, da população".

"Tanto PS como PSD fizeram uma opção clara ao votarem contra a suspensão do PDM" e "escolherem estar do lado dos especuladores imobiliários e do grande capital", sustentam os comunistas.