Associação entregou providência cautelar para impedir o abate de sobreiros em Sines
Uma associação ecologista entregou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja uma providência cautelar para anular o despacho do Governo que permite o abate de 1.821 sobreiros para a construção de um parque eólico em Sines.
Em comunicado, o grupo “Vamos Salvar os Sobreiros” indica que, através do Grupo de Acão e Intervenção Ambiental, interpôs uma providência cautelar para anular o despacho do ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, que reconhece o imprescindível interesse público do projeto eólico de Morgavel”.
O objetivo desta ação judicial promovida pelo grupo ‘Vamos Salvar os Sobreiros’ é “anular os efeitos do despacho de agosto do ministro Duarte Cordeiro que reconhece o imprescindível interesse público” do projeto, abrindo a porta ao abate de 1.821 sobreiros, espécie protegida por lei.
O grupo de cidadãos acrescenta que tem em curso uma campanha nacional de angariação de fundos para custear a ação judicial e que “serão tomadas outras iniciativas” com o objetivo de “proteger o montado de sobro, os sobreiros, a terra e a legalidade”.