Num comunicado divulgado esta terça-feira, a Autoridade Tributária e Aduaneira refere ter selecionado para fiscalização um contentor procedente do Brasil, contendo resina de madeira, o qual foi objeto de um controlo prévio realizado igualmente através do equipamento de 'scanner' operado pelos funcionários aduaneiros no porto de Sines.

"Em consequência das dúvidas suscitadas na análise das imagens recolhidas, foi aberto o referido contentor, o qual no seu interior alojava 60 volumes contendo um total de cerca de 68 kg de cocaína", refere a mesma informação.

Os traficantes usaram o método "Rip-on/Rip-off", ou seja, um método em que a droga é inserida "sem o conhecimento dos operadores económicos" e, neste caso, "sem qualquer tipo de acondicionamento, encontrando-se as placas apenas colocada à porta do contentor".