Uma espécie rara na nossa costa, uma vez que vive,  principalmente, em habitats profundos. Numa ação colaborativa entre as várias entidades (ICNF e Rede de Arrojamentos do Algarve)  e a autarquia de Aljezur, o animal foi retirado e submetido a necrópsia.

Em 2022 foram registados no Algarve 67 cetáceos arrojados, pertencentes a sete espécies. Este foi o quarto registo de cachalote-pigmeu na costa algarvia desde que há registos de arrojamentos.

Apesar da necrópsia ter sido inconclusiva, quanto à sua causa de morte, este tipo de fenómenos leva-nos a todos a reflectir sobre as ameaças crescentes a que os cetáceos estão sujeitos, como as alterações climáticas, as colisões com navios, o ruído subaquático ou as interações com artes de pesca e a deixar aqui um alerta para a promoção urgente de um mar mais seguro para os cetáceos.