Câmara de Grândola avalia contributos da população para o novo PDM e reforça compromisso com desenvolvimento sustentável
A Câmara Municipal de Grândola registou uma expressiva participação da população na proposta de alteração ao Plano Diretor Municipal (PDM), que encerrou o período de contribuições públicas no passado dia 14 de outubro, com 81 requerimentos e sugestões recebidas. Esta elevada adesão demonstra o envolvimento ativo da comunidade no desenvolvimento sustentável e equilibrado do concelho.
A autarquia está agora a avaliar todas as contribuições apresentadas - incluindo observações, sugestões e reclamações - feitas durante o período de participação pública e na sessão de esclarecimento promovida pela Câmara, com o intuito de integrar, sempre que possível, as propostas dos munícipes na versão final do PDM. O documento será depois apreciado e votado em Assembleia Municipal.
A Câmara de Grândola propõe um modelo de desenvolvimento que pretende limitar novos empreendimentos turísticos na faixa litoral, promovendo ao mesmo tempo o crescimento do concelho para o interior. O novo PDM prevê a redução imediata de cerca de 3500 camas turísticas, podendo esse número chegar às 7100 (entre as projetadas e as programadas por executar).
A proposta de alteração ao PDM surge no contexto dos desafios que Grândola tem enfrentado nos últimos anos, particularmente no setor turístico e habitacional. O crescimento do turismo tem gerado pressões que o Município pretende mitigar, nomeadamente através da redução do número de camas turísticas e da promoção de habitação acessível.
“A Câmara está comprometida em garantir que o concelho cresça de forma ordenada, preservando o património natural e cultural, e assegurando uma qualidade de vida elevada para os seus munícipes”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Grândola, António Figueira Mendes.
A Câmara agradece a todos os que participaram neste processo: “O desenvolvimento do concelho é uma construção coletiva. As contribuições recebidas serão um importante alicerce para a proposta final, garantindo que Grândola continue a ser um local onde é bom viver, trabalhar e visitar”, conclui Figueira Mendes.