O projeto, vencedor do Orçamento Participativo de Portugal no ano de 2018, teve início em setembro de 2021 e a sua equipa é composta por arqueólogos, investigadores, voluntários e mergulhadores.

Até ao momento, foram realizadas três campanhas de prospeção visual na área de interface marítimo (Alcácer do Sal, Melides e Tróia), uma campanha de prospeção geofísica subaquática ao largo de Porto Covo e um Workshop internacional sobre arqueologia fluvial, realizado em Alcácer do Sal.

A campanha arqueológica na baía de Sines foi liderada pela investigadora da Universidade de Évora, Sónia Bombico, conjuntamente com os coordenadores do projeto Miguel Martins, Alexandre Monteiro e Filipe Castro. Os trabalhos contaram com o apoio logístico da Câmara Municipal de Sines e com a participação de Gonçalo Chinita, técnico do município.

No decorrer da semana de trabalho, registaram-se e georreferenciaram-se dois sítios correspondentes a prováveis naufrágios do século XVIII, nos quais se identificaram canhões e pedras de lastro. A partir do núcleo central dos vestígios, serão instalados corredores para prospeção visual.

Os resultados desta campanha permitirão conhecer melhor a história do porto de Sines.