Inspirada em companhias como Kulunka ou Familie Flöz, a companhia Panpán encontra na máscara expressiva um meio de extraordinário potencial que transcende a palavra e que é capaz de emocionar profundamente através dos gestos.

Na sinopse deste espetáculo lê-se:

"Verónica vai trabalhar ao serviço de um escritor torturado que vive longe do mundo, tendo como única companhia de seu devoto criado.

Ela sente um grande fascínio por ele e pelo seu trabalho, o que a impede de perceber o que está por trás da sua natureza taciturna e dos seus comportamentos estranhos. Quando ela descobrir, pode ser tarde demais."

Na companhia Panpán, Marta Pajuelo e Pablo Canela decidiram formar uma companhia na qual materializam as suas preocupações comuns e exploram novas formas de expressão para além do teatro textual. Vem na sequência de um período em que investigaram diferentes linguagens, como o teatro de rua, o teatro social e as marionetas, chegando finalmente à máscara expressiva.

Assim nasceu PanPán, com a premissa de experimentar diferentes linguagens cénicas e de encenar histórias vitais, atuais, comprometidas e conectadas com a realidade. Tudo isso, sem esquecer a ideia de tornar um teatro acessível ao público.

O espetáculo, classificado para maiores de 6 anos, realiza-se de acordo com as orientações da Direção-Geral de Saúde em vigor à data da sua realização. A duração é de 70m.

Os bilhetes custam 5 euros para o público em geral e 3 euros para sócios da AJAGATO, jovens até aos 21 anos e pessoas com mais de 65 anos.

O Litoral EmCena é um projeto intermunicipal promovido pela AJAGATO em parceria estratégica com as Câmaras Municipais de Santiago do Cacém e de Sines e cofinanciado pelo FEDER, fruto da candidatura n.º ALT20-14-2020-02 – Património Cultural.

O projeto consiste na apresentação mensal de espetáculos de teatro de companhias profissionais nas três cidades do triângulo urbano Sines-Santiago do Cacém-Santo André e nas sedes das freguesias rurais dos dois municípios.