Promovido por um grupo denominado “Vamos salvar os sobreiros” e por associações ambientalistas, a manifestação começou com uma concentração na praia de Morgavel, seguindo-se uma caminhada até ao montado, junto à barragem com o mesmo nome.

Patrícia Herdeira, que também faz parte do Movimento pelas Águas e Serras, realçou que “os sobreiros são árvores protegidas” por lei, assinalando que apenas podem ser abatidas “em caso de morte ou de doença e com a devida licença”.

A ativista ambiental advertiu que “não são só estes 1.800 sobreiros” que podem vir a ser abatidos para o projeto do novo parque eólico avançar, mas também “muito outras árvores e toda a vida envolvente”.

Recorde-se que em fevereiro, a Autoridade da Concorrência autorizou a EDP Renováveis a comprar a Parque Eólico de Moncorvo, que atualmente se dedica a conceber e implementar o Parque Eólico de Morgavel, no concelho de Sines.