No encontro de trabalho, solicitado pela CIMAL, que decorreu no Ministério da Habitação, em Lisboa, a delegação de autarcas reafirmou a falta de habitação que afeta os cinco municípios, onde se registam grandes investimentos que precisam de mão-de-obra e, consequentemente, de residências para essa nova população.

“O problema é mais agudo nas localidades de Santiago do Cacém, Santo André e Sines, mas também se regista em Alcácer do Sal e Grândola”, disse o presidente da CIMAL e do município alcacerense no final da reunião.

Autarcas e ministra acordaram que os municípios e a CIMAL vão fazer um levantamento das necessidades de habitação, sazonais e permanentes, no Alentejo Litoral, que irão apresentar numa nova reunião com a governante, agendada para dentro de 45 dias, na qual se aguarda que sejam encontradas medidas de caráter mais imediato para a escassez habitacional na região.

“Informámos a sra. Ministra de que as respostas que as câmaras estão a dar, designadamente a venda de solos municipais ou a atribuição de terrenos a cooperativas de habitação, está a ser insuficiente”, acrescentou Vítor Proença.

O encontro serviu também para apresentar as estratégias de cada um dos municípios até 2026 no que toca à construção e reabilitação de habitações, de modo a que possam vir a aceder a verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para além dos financiamentos já previstos através do Instituto de Reabilitação Urbana (IRU).

Além de Vítor Proença, a delegação da CIMAL incluiu os presidentes das câmaras de Grândola, António Figueira Mendes, Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e Sines, Nuno Mascarenhas.