Segundo os comunistas, “esta greve foi uma resposta firme e combativa dos trabalhadores da Administração Pública à proposta do Governo PS, que prevê aumentos salariais de apenas 6,8% na base remuneratória em 2024, sem ter em conta as perdas acumuladas nos últimos anos, o aumento do custo de vida e as reivindicações dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e de vida”.

A DORLA do PCP destaca a “elevada participação dos trabalhadores da Administração Pública no Litoral Alentejano, que atingiu valores superiores a 75% e até 94% em alguns sectores, como a educação, a saúde e os serviços municipais. Esta participação demonstra o descontentamento e a indignação dos trabalhadores face à política de direita do Governo PS, que convergindo com PSD, Chega e IL, insiste em manter uma política de baixos salários, de precariedade laboral, de degradação dos serviços públicos e de ataque aos direitos dos trabalhadores”.

A DORLA do PCP reafirma o seu apoio à “luta dos trabalhadores da Administração Pública e exige que o Governo respeite os seus direitos e dê resposta às suas justas reivindicações. O PCP continuará a intervir na Assembleia da República e nas autarquias locais em defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo do Litoral Alentejano, apresentando propostas concretas para garantir o aumento salarial não inferior a 15%, no mínimo 150 euros para todos, o salário mínimo de 920 euros em janeiro atingindo os 1000 euros em 2024, o subsídio de refeição de 10,50 euros, a revogação do SIADAP e o reforço dos serviços públicos”.