Eduard Prades venceu a 41.ª Volta ao Alentejo em bicicleta
Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA) confirmou o favoritismo que tinha à entrada para a etapa derradeira e conquistou a 41.ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, depois de ter visto o português Iúri Leitão, colega de equipa, vencer ao sprint a tirada de 187,9 km entre Nisa e Évora.
Foto: Podium Events -Matias Novo
Num dia de confirmação do domínio da Caja Rural-Seguros RGA - venceram quatro das cinco etapas e conquistaram a Alentejana pelo terceiro ano consecutivo -, Eduard Prades chegou no sexto lugar, com o mesmo tempo de Iúri Leitão, e garantiu a conquista da Volta ao Alentejo com um tempo total de 20h22m56s.
Francisco Peñuela (Rádio Popular-Paredes-Boavista) entrou na etapa derradeira a quatro segundos e ainda sonhou com a vitória, mas o quinto lugar na tirada, com o mesmo tempo de Iúri Leitão, foi insuficiente. O jovem venezuelano terminou na segunda posição da geral, a quatro segundos de Eduard Prades. Abner González (Efapel Cycling) fechou o pódio da geral, a seis segundos, depois de ter sido 29.º na etapa, também com o mesmo tempo do vencedor.
Nas restantes classificações individuais, Iúri Leitão venceu nos pontos, Francisco Guerreiro (Kelly-Simoldes-UDO) na montanha e Sergi Darder (Illes Baleares Arabay Team), quarto na etapa de hoje, terminou como o melhor jovem. Nas equipas, venceu a Efapel Cycling.
A quinta e última etapa da 41.ª Volta ao Alentejo ficou marcada por vários ataques nos primeiros 40 quilómetros, rapidamente anulados pelo pelotão. Todavia, ao fim de várias tentativas, Edgar Curto (Illes Balears Arabay Cycling), Mathias Bregnhøj (Sabgal-Anicolor) e Venceslau Fernandes (APHotels & Resorts-Tavira-SC Farense) conseguiram escapar e ganharam uma vantagem que era já de 5m35 com 73 quilómetros percorridos.
A diferença começou a descer após estar concluída a segunda hora de corrida, até que, ao quilómetro 157 e depois de um contra ataque, também Diogo Pinto e Mark Kryuchkov, ambos da Óbidos Cycling Team, integraram o grupo de fugitivos, que passou a cinco ciclistas e seguia com uma vantagem de 1m40s para o pelotão.
Ultrapassada a última meta volante (Arraiolos, ao quilómetro 163,4 km), a distância começou a reduzir drasticamente e o pelotão acabou mesmo por ficar compacto, já dentro dos dois últimos quilómetros. Seguiu-se uma luta ao sprint, na qual Iúri Leitão foi o mais forte, tendo terminado com um segundo de vantagem sobre Scott MacGill (Project Echelon Racing), segundo classificado, e Luís Mendonça (Sabgal-Anicolor), terceiro.
No fim das contas, festejou Eduard Prades, que não vencia um prova desde 2019, e a Caja Rural-Seguros RGA, que foi feliz no Alentejo pelo terceiro ano consecutivo e celebrou a segunda conquista em solo nacional em 2024, depois de Joseba López ter triunfado na Clássica da Arrábida.