Em declarações à agência Lusa, o Ministério da Educação revelou que "a situação está a ser averiguada" e que o jovem, formando na CERCI (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados) de Sines, "está impedido de voltar a esta ou a outra escola".

"Independentemente do que for apurado pelas autoridades competentes, foi já estabelecido entre a escola e a instituição responsável pela formação do formando (CERCI), que este está impedido de voltar a esta ou a outra escola" adiantou o Ministério da Educação.

Também em declarações à agência Lusa, a Associação de Pais daquele estabelecimento de ensino disse que teve conhecimento "que duas meninas relataram ter sido tocadas indevidamente por um jovem que se encontrava a realizar um estágio na escola, ao abrigo de um protocolo com a CERCI".

A Associação de Pais acrescentou ainda que “as alunas fugiram e reportaram os factos, tendo a informação sido transmitida à professora titular e à coordenadora da escola" que, por sua vez, "comunicou os factos de imediato à direção do agrupamento".

Na mesma nota, a Associação de Pais lamentou o sucedido e referiu ainda que foi "desde logo determinado que o jovem não regressaria à escola", tendo sido adotadas as "devidas medidas para evitar que a situação se repetisse".

A diretora do agrupamento de escolas de Sines não esteve disponível durante o dia de hoje para prestar declarações.