A reta da meta, numa inclinada rampa de 300 metros, onde em tempos terminava a Prova de Abertura, foi palco de um sprint intenso e muito bem disputado. Bryan Coquard (Cofidis) foi o primeiro a arrancar, mas Fabio Jakobsen esperou pela altura certa e “disparou” para uma vitória incontestável, a segunda nesta edição da corrida, pois já se impusera em Lagos.

Fabio Jakobsen ergueu os braços ao fim de 4h54m51s (média de 43,018 km/h) de corrida, sendo seguido por Tim Merlier e por Bryan Coquard. Com este sucesso, Fabio Jakobsen deu mais cor à Camisola Verde Crédito Agrícola, símbolo de melhor por pontos, que everga desde o primeiro dia. O venezuelano Leangel Linarez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), décimo classificado, foi o melhor representante das equipas portuguesas na etapa.

A etapa começou com uma queda coletiva, mas logo as atenções ficaram centradas na corrida propriamente dita, pois, com 12 quilómetros percorridos, formou-se a fuga do dia. Txomin Juaristi (Euskaltel-Euskadi), Rafael Lourenço (Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel), Rafael Silva (Efapel Cycling), Afonso Eulálio (Glassdrive-Q8-Anicolor), Afonso Silva (Kelly-Simoldes-UDO), Nicolas Sáenz (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) e Samuel Caldeira (W52-FC Porto) adiantaram-se e tiveram liberdade para pedalar com cerca de 7 minutos de vantagem.

À entrada para a última hora e meia de etapa, as equipas dos sprinters assumiram o comando do pelotão e percebeu-se que os fugitivos tinham o destino traçado. Ainda mais quando a Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados e a Rádio Popular-Paredes-Boavista se juntaram ao trabalho, com o fito de ficarem com os pontos da última montanha do dia, no Bengado. Ainda se juntou novo trio no comando, Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Fábio Costa e Afonso Eulálio (Glassdrive-Q8-Anicolor), mas contra a força do pelotão não houve resistência dos fugitivos. O grupo ficou compacto a 10 quilómetros da meta.