O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, inaugurou a 29 de março o Espaço do Cidadão de Porto Covo, uma parceria entre a junta de freguesia local e a AMA - Agência para a Modernização Administrativa, que disponibiliza à população mais de 60 serviços de 13 entidades da administração pública.

Localizado nas instalações da Junta de Freguesia de Porto Covo, que assegura a mediação do serviço através das suas funcionárias, o Espaço do Cidadão permite tratar num único balcão de serviços tão diversos como a revalidação da carta de condução, o pedido de alteração de morada no cartão do cidadão, o pedido de certidão de registo criminal e o pedido de chave móvel digital, entre outros.
Na cerimónia de inauguração, o secretário de Estado Mário Campolargo disse que os Espaços do Cidadão aproximam os serviços digitais da população de uma forma inclusiva, permitindo chegar a todas as pessoas, mesmo as que ainda não têm os meios nem o conhecimento para os utilizar de forma autónoma. 
O presidente da Junta de Freguesia de Porto Covo, José Pedro Arsénio, justificou a aposta da autarquia na criação deste espaço com duas razões principais: a proximidade, principalmente porque o seu público-alvo é uma população envelhecida; e a quantidade de serviços que são prestados, que evitam a necessidade de deslocações, numa freguesia com ligações fracas à rede de transportes.
O presidente da AMA - Agência para a Modernização Administrativa, João Dias, salientou a importância para os cidadãos de serem atendidos por pessoas que conhecem e em quem confiam e disse que o número de serviços e entidades disponíveis nestes espaços vai continuar a crescer.
A Câmara Municipal de Sines esteve representada na cerimónia pelo vereador José Arsénio, que destacou a importância deste espaço e dos seus serviços para a população de Porto Covo e reforçou o compromisso do município para colaborar em tudo o que for necessário para o seu bom funcionamento.
O Espaço do Cidadão de Porto Covo é uma iniciativa no âmbito da transferência de competências da administração direta do Estado para os órgãos das freguesias. A sua criação foi financiada pelo PRR - Plano de Recuperação e Resiliência português.