O Governo avançou que "o único modo sustentável de diminuir quer as importações, quer os custos de eletricidade, é pela via da aceleração na entrada em funcionamento de toda a potência renovável possível e não através da manutenção de centrais termoelétricas a carvão".

Avança ainda que a aposta está centrada na produção de eletricidade a partir da energia solar, solução em que o país não está dependente do fornecimento de matéria prima do estrangeiro, como acontece com o carvão ou o gás natural.

No cumprimento desse objetivo, "no primeiro semestre deste ano, haverá produção de mais 600 MW de energia solar, o que corresponde, grosso modo, à produção da central do Pego (Abrantes)", encerrada no final de 2021, revela em nota de esclarecimento o Ministério do Ambiente e Ação Climática.

É ainda destacado que ao longo do último ano se verificou a criação de centrais fotovoltaicas com uma capacidade de produção superior à central do Pego.

O ministério revela que "não tem correspondência à realidade a ideia de que Portugal importa eletricidade de Espanha porque encerrou as centrais a carvão". Recordando que, estando Sines e o Pego a funcionar, o país era importador líquido de eletricidade.

Rejeita ainda a "alegada relação entre o fecho das centrais a carvão e o baixo nível de armazenamento nas albufeiras das barragens".