O futuro equipamento, com capacidade para 47 camas, enquadra-se no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tendo financiamento do PRR - Programa de Recuperação e Resiliência.

No futuro próximo, a residência tem como principais destinatários os alunos deslocados que frequentam os cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) ministrados pelo IPS em Sines, mas pretende-se que dê também apoio a uma futura escola superior do instituto em Sines.

Presente na cerimónia, a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, destacou o “esforço conjunto entre Governo, Politécnico de Setúbal e a Câmara de Sines”, que “permitirá não só criar e melhorar as condições de alojamento a preços acessíveis para os estudantes e suas famílias, como será uma oportunidade para reforçar a formação superior através da instalação de uma escola superior do politécnico neste concelho”.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse que se trata de “um projeto muito importante para dar resposta a um conjunto de investimentos que estão em curso” em Sines, uma vez que, “hoje, não podemos conceber a competitividade dos territórios sem que haja instituições de ensino superior, ciência e investigação”.

A presidente do Instituto Politécnico de Setúbal, Ana Lemos, destacou os destinatários imediatos da residência, os alunos dos CTeSP, cursos desenvolvidos no âmbito de “uma feliz parceria com a Escola Tecnológica do Litoral Alentejano”, mas também o projeto da escola superior, “uma aposta nesta região que visa dotar a população do Alentejo Litoral de uma qualificação especializada que dê resposta à forte dinâmica de crescimento.”

O presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, voltou a afirmar o empenho da autarquia na criação de uma escola superior em Sines e disse que a nova residência, além dos alunos dos CTeSP, será também uma apoio para “investigadores das mais diversas áreas, cujos projetos científicos e académicos podem vir a contribuir muito significativamente para uma nova vaga de industrialização do País, para a transição energética e para a transição digital”.

A nova residência do ISP em Sines é um investimento de 2,65 milhões de euros, valor que cobre também equipamentos e outros serviços a desenvolver no âmbito do projeto.

O arranque das obras está previsto para fevereiro, com uma duração estimada de nove meses.