MAISines critica posição da autarquia em relação à situação pandémica no concelho
O Movimento MAISines considera que a Câmara Municipal de Sines “demonstra uma falta de capacidade de resposta para fazer frente à atual situação pandémica no concelho de Sines”.
Num
comunicado enviado à Rádio Sines, os vereadores eleitos pelo MAISines afirmam
que “a autarquia de Sines não tem acompanhado com ações o evoluir da pandemia
no concelho, mantendo a mesma postura hoje que teve nos últimos meses em que a
pandemia tinha perdido força. De acordo com dados oficiais revelados na tarde
do dia 7 de janeiro, Sines é o concelho do Litoral Alentejano com maior
incidência da doença, com um total de 2335 casos por 100 mil habitantes”.
António Braz e Gonçalo Naves consideram que “a autarquia foi ultrapassada pelos acontecimentos, demonstrando falta de capacidade de resposta a uma nova realidade”.
A atual realidade exige na opinião dos dois vereadores, “uma postura diferente” e defendem que a autarquia deveria “disponibilizar testes gratuitos para os trabalhadores da autarquia, reforçar a distribuição de álcool gel e máscaras pelos comerciantes e pela população, assegurar a realização de testes gratuitos à população, à semelhança do que fizeram muitas autarquias em todo o país e poiar financeiramente as empresas cuja atividade sofreu impactos negativos, resultantes das novas normas da DGS”.
Os dois eleitos consideram também que “a autarquia deve manter a população devida e assiduamente informada, de modo claro e esclarecedor. Deve acompanhar o evoluir da situação pandémica e agir em conformidade, de forma rápida e eficaz. O MAISines está sempre disponível para dialogar e contribuir para a resolução dos problemas do concelho."