Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Odemira acompanhado pela ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, e pelo presidente da Câmara Municipal, Hélder Guerreiro, tendo aproveitado a ocasião para contactar com a população migrante do concelho.

Da parte dos migrantes, ouviu as dificuldades que estes têm com a língua, no acesso à habitação, saúde, transportes e em conseguir a documentação.

Questionado pelos jornalistas sobre a atuação das autoridades competentes no que concerne à situação de muitos destes migrantes, Marcelo disse considerar que "as pessoas perceberam que tinham de mudar de comportamento", perante um "desafio que era novo" e "enorme", tendo em vista a necessidade de assegurar a dignidade da vida dessas pessoas.

"E eu penso que se acordou para isso. Toda a gente, os portugueses, as empresas, os próprios [migrantes], e nesse sentido a resposta está a ser dada. E aí, o papel da autarquia, do presidente da Câmara é fundamental. Não pode ser só Estado à distância. A resposta está a ser dada, está a ser muito rápida", conclui o Chefe de Estado.

Hélder Guerreiro, presidente da autarquia anunciou que o concelho de Odemira tem 11 mil trabalhadores migrantes registados oriundos de 80 nacionalidades diferentes.