Ministério Público acusa timoneiro de barco naufragado em Tróia de quatro crimes de homicídio negligente
O timoneiro da embarcação de pesca recreativa que naufragou em abril do ano passado, perto de Tróia, no concelho de Grândola, foi acusado pelo Ministério Público (MP) de quatro crimes de homicídio por negligência.

Foto: Autoridade Marítima Nacional
De acordo com a acusação, o arguido de 62 anos, seguia ao leme da embarcação, transportando a bordo uma criança e três adultos, a qual, fruto das condições adversas de tempo e de mar que se faziam sentir, foi atingida por uma onda e acabou por naufragar. O arguido foi o único sobrevivente do naufrágio.
O inquérito foi dirigido pela secção de Grândola do DIAP de Setúbal com a coadjuvação da Polícia Marítima.
As vitimas mortais deste naufrágio foram José Caeiro, de 21 anos, Francisco Neves, de 11 anos, Gabriel Caeiro, irmão de José, de 33 e o pai de Francisco, Ricardo Neves, de 40 anos.
Manuel Emídio de 62 anos, o proprietário e timoneiro da embarcação, foi o único sobrevivente.