Numa iniciativa que assinalou o Dia Municipal da Igualdade, a cerimónia de entrega de prémios decorreu no dia 30 de outubro, no Espaço CRIAR, com a presença da Vereadora da Câmara Municipal de Odemira, Isabel Palma Raposo, e de Natividade Coelho, em representação da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, e do escritor Fernando Évora, em representação da Assesta - Associação de Escritores do Alentejo.

O júri atribuiu o 1º prémio a Maria Antónia Bastos, autora do conto “Novíssimas Cartas Portuguesas”, que recebeu o valor de 1.000,00€. O 2º prémio, no valor de 600,00€ foi atribuído ao autor Delano Valentim da Silva com o conto “Maria cheia de graça”. O 3º prémio foi atribuído a Manuel António da Silva Abrantes, com o conto “Carta de uma mulher de nome Mariana, estabelecida por tempo incerto num quarto arrendado em Odemira, ao homem que em Lisboa aguarda o seu regresso”, que recebeu o valor de 300,00€.


O júri decidiu atribuir três Menções Honrosas, o que espelha a qualidade dos textos a concurso. As Menções Honrosas foram atribuídas ao conto “A minha avó” de Margarida Costa Faro Serafim, ao trabalho “Terra Fértil” de Rui Miguel Pereira Caeiro e ao texto “Olhos amalgamados” de Veronika Ferber Topic Eleuterio.

 

O concurso foi aberto a todos os autores, com trabalhos inéditos no género conto. O júri foi constituído pelos escritores Dora Gago e Fernando Évora, em representação da Assesta - Associação de Escritores do Alentejo, e Isabel Rosinha, da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.

 

Depois da entrega de prémios, foi inaugurada a exposição itinerante “Mulheres e Resistência – Novas Cartas Portuguesas e Outras Lutas”, do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, que estará patente ao público no espaço CRIAR, em Odemira até ao dia 15 de novembro. Nesta exposição procura-se compreender o papel da repressão, a importância da solidariedade e da vitória no processo literário e político que envolveu as” Três Marias” – Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, assim como o papel de inúmeras outras mulheres que lutaram pelos seus direitos, pela justiça social e pela Liberdade, desde os anos 30 até ao 25 de Abril.