Município de Sines acolhe nove refugiados da Ucrânia
Através da constituição de um grupo de trabalho, o Município de Sines, em articulação com o Alto Comissariado para as Migrações, acolheu 9 pessoas refugiadas da Ucrânia que se encontravam em Centro de Acolhimento. Os refugiados encontram-se instalados na Colónia de Férias “A Conchinha”, cedida pelo Instituto de Segurança Social.
Após a preparação do espaço, este grupo está agora a ser acompanhado pela equipa técnica do Município, contando também com o apoio de elementos da comunidade ucraniana residente em Sines.
Ao nível da alimentação e outros bens, o grupo conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia e da Cooperativa Litoral Alentejano Solidário, estando a Cáritas também disponível para apoiar pessoas em situação de acolhimento temporário.
O transporte dos refugiados até Sines foi realizado com o acompanhamento de uma pessoa ucraniana que vive em Sines e que fala português, tendo facilitado a comunicação entre todos os envolvidos.
«Não podíamos deixar de colaborar neste esforço coletivo de auxílio a cidadãos que viram o seu País barbaramente invadido e cujas vidas foram interrompidas de forma súbita. Estamos a passar um momento muito complexo para a Europa, para a Humanidade, e é responsabilidade de todos nós participar no auxílio daqueles que são diretamente afetados por esta guerra», assinala Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, que visitou, na quinta-feira, dia 1 de abril, o centro de acolhimento onde estão instaladas estas 9 pessoas.
«Desde a primeira hora que nos dispusemos, através da Embaixada ucraniana em Lisboa, a participar nas ações de acolhimento e de auxílio aos cidadãos ucranianos. Naturalmente que esta participação tem de se fazer pelos meios oficiais, garantindo-se assim que o acolhimento de cidadãos é feito com dignidade e em condições que permitam a reestruturação das suas vidas. Os nossos serviços, em articulação com as instituições oficiais e com as organizações da sociedade civil, acompanharão a integração destes cidadãos, zelando pelas condições de acolhimento, de aprendizagem da língua, de emprego, de integração escolar e social», refere ainda o autarca.
Todas as entidades do grupo têm estado a dar o seu contributo, quer ao nível da saúde, emprego, registo de pedidos de acolhimento temporário, entre outros, de forma próxima e rápida, estando sempre em análise a possibilidade de serem recebidas mais pessoas, seguindo o princípio do acolhimento com as devidas condições.