Segundo o PCP, “a Administração insiste numa política de baixos salários, recusando o seu aumento, justificando com argumentos falsos como uma suposta falta de mão-de-obra, recorrendo à mão-de-obra imigrante como facto de divisão dos trabalhadores e de ataque aos seus direitos, promovendo até situações de perigo para a sua segurança”.

“Tentou ainda, impor uma alteração de horários e condicionar a marcação de férias conforme o que lhes possibilite a maximização do lucro, sem se importarem com a vontade dos trabalhadores e com a conciliação da sua vida profissional com a vida pessoal e familiar” acrescenta o PCP no comunicado.

No comunicado os comunistas referem que “o impasse sobre a alteração de horários pendente em tribunal já demonstrou que esta via não levará à resolução do problema, pelo contrário, serve para confirmar a pretensão da Administração”.

O PCP considera que “não é com aumentos abaixo da inflação, nem com prémios esporádicos, dependentes da produção (fator que não está totalmente dependente dos trabalhadores) que se melhora a vida dos trabalhadores”.