O novo recorde da distância é de 2 minutos 38 segundos e 17 centésimos.

Em reconhecimento deste resultado, o vice-presidente e vereador do Desporto da Câmara Municipal de Sines, Fernando Ramos, recebeu o atleta nos Paços do Concelho, no dia 7 de fevereiro.

“Foi com muita satisfação que recebemos a notícia de mais um feito do desporto de Sines, neste caso na natação, por um atleta que continua a demonstrar uma grande paixão por esta modalidade e uma dedicação que lhe permite estar entre os melhores do seu escalão a nível nacional. Parabéns, Rodrigo!”, disse o autarca.

Rodrigo Costa, 45 anos, vive a competição como nadador master em paralelo com a docência na disciplina de Educação Visual e Tecnológica e o treino dos cadetes e masters do CNLA.

O recorde nacional agora obtido junta-se a um palmarés de que fazem parte outros recordes nacionais nos vários escalões pelos quais já passou (master B, C, D e E).

Como nadador master de topo, já teve oportunidade de competir, por três vezes, em campeonatos mundiais da categoria: em 2008, na Austrália, com resultados no top 10; em 2010, na Suécia, com resultados no top 16; e, em 2017, na Hungria, onde bateu o recorde nacional de 800m livres no escalão D, que continua a vigorar.

Rodrigo Costa tem também vindo a destacar-se na natação em águas abertas, que tem em Sines uma das provas mais disputadas e apreciadas pelos masters do circuito nacional. Em águas abertas, Rodrigo já conquistou vários títulos de campeão nacional, nos escalões B, C e D, nos 1500m e 3000m.

A natação master é uma categoria para maiores de 25 anos, pensada inicialmente para os atletas que deixavam a alta competição, mas queriam continuar a competir e a ter uma vida ligada ao desporto. Cada escalão corresponde a um intervalo etário de cinco anos.

Como refere Rodrigo Costa, competir como master tem algumas diferenças relativamente à competição nos escalões etários mais baixos.

“A grande diferença tem a ver com a fase da nossa vida em que o fazemos. A partir de certa idade um atleta (de qualquer modalidade) pode já não ter objetivos que o motivem para continuar a treinar com a exigência e intensidade que a elite exige e acaba por abandonar a prática. Nos masters, treinamos aquilo que é possível e podemos sempre competir no estado de forma em que estivermos. Se for possível melhorar tempos ou vencer, é ainda melhor!”