Rodrigo Costa bate recorde nacional nos 200 metros bruços em Masters E
O nadador Rodrigo Costa, do Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), estabeleceu um novo recorde nacional de 200 metros bruços, escalão E, no Campeonato Nacional de Masters de Inverno, que decorreu nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, em Torres Novas.
O novo recorde da distância é de 2 minutos 38 segundos e 17 centésimos.
Em reconhecimento deste resultado, o vice-presidente e vereador do Desporto da Câmara Municipal de Sines, Fernando Ramos, recebeu o atleta nos Paços do Concelho, no dia 7 de fevereiro.
“Foi com muita satisfação que recebemos a notícia de mais um feito do desporto de Sines, neste caso na natação, por um atleta que continua a demonstrar uma grande paixão por esta modalidade e uma dedicação que lhe permite estar entre os melhores do seu escalão a nível nacional. Parabéns, Rodrigo!”, disse o autarca.
Rodrigo Costa, 45 anos, vive a competição como nadador master em paralelo com a docência na disciplina de Educação Visual e Tecnológica e o treino dos cadetes e masters do CNLA.
O recorde nacional agora obtido junta-se a um palmarés de que fazem parte outros recordes nacionais nos vários escalões pelos quais já passou (master B, C, D e E).
Como nadador master de topo, já teve oportunidade de competir, por três vezes, em campeonatos mundiais da categoria: em 2008, na Austrália, com resultados no top 10; em 2010, na Suécia, com resultados no top 16; e, em 2017, na Hungria, onde bateu o recorde nacional de 800m livres no escalão D, que continua a vigorar.
Rodrigo Costa tem também vindo a destacar-se na natação em águas abertas, que tem em Sines uma das provas mais disputadas e apreciadas pelos masters do circuito nacional. Em águas abertas, Rodrigo já conquistou vários títulos de campeão nacional, nos escalões B, C e D, nos 1500m e 3000m.
A natação master é uma categoria para maiores de 25 anos, pensada inicialmente para os atletas que deixavam a alta competição, mas queriam continuar a competir e a ter uma vida ligada ao desporto. Cada escalão corresponde a um intervalo etário de cinco anos.
Como refere Rodrigo Costa, competir como master tem algumas diferenças relativamente à competição nos escalões etários mais baixos.
“A grande diferença tem a ver com a fase da nossa vida em que o fazemos. A partir de certa idade um atleta (de qualquer modalidade) pode já não ter objetivos que o motivem para continuar a treinar com a exigência e intensidade que a elite exige e acaba por abandonar a prática. Nos masters, treinamos aquilo que é possível e podemos sempre competir no estado de forma em que estivermos. Se for possível melhorar tempos ou vencer, é ainda melhor!”