Segundo o SITE Sul – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, a morte de dois trabalhadores “por alegada queda de um andaime é um acidente gravíssimo e revela uma falha grosseira de segurança”.

“A morte de qualquer trabalhador no seu local de trabalho é uma tragédia sem nome e não pode de maneira nenhuma passar em branco”, afirmou o sindicato em comunicado, que “exige que sejam apuradas e retiradas todas as responsabilidades e consequências” do “grave acidente, das quais a Repsol não poderá fugir”.

Para o SITE Sul, “não adianta de muito alegar que se trata de trabalhadores por conta de um prestador de serviço, pois certamente chegar-se-á à conclusão de que se tratará de trabalhadores contratados por uma empresa de trabalho temporário cedidos a um prestador de serviços”, por sua vez “contratado pela Repsol”.

“Trata-se da cadeia habitual de precariedade e de exploração de milhares de trabalhadores do Complexo Industrial de Sines, onde os baixos salários existem”, lê-se na nota.

Dois homens morreram na segunda-feira num acidente de trabalho na fábrica da Repsol Polímeros, em Sines, ao caírem de “uma altura de mais de 30 metros”, revelou fonte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).