De acordo com o operador da infra-estrutura, “no ano que passou, foram realizadas 53 operações de navio, com o GNL descarregado a ter origem fundamentalmente na Nigéria e nos Estados Unidos da América, representando, respectivamente, 52% e 40% do abastecimento nacional”.

Os restantes 2% do abastecimento de gás natural no País foram efetuados através da interligação terrestre com Espanha.

A REN realçou que o peso do terminal de Sines tem vindo a aumentar gradualmente, depois de em 2023 ter ascendido a 94%.

Já a emissão através daquele terminal contribuiu com 93% do total de entradas na Rede Nacional de Transporte, um valor também ‘recorde’ face aos 91% registados em 2022 e 2023.

O consumo no mercado de gás natural, em 2024, atingiu 40,6 terawatts-hora (TWh), uma redução de 17% face a 2023, sendo o consumo anual mais baixo deste 2003.

O segmento de produção de energia elétrica manteve a tendência de redução dos últimos anos, com uma descida de 56%, enquanto o segmento convencional, que abrange os restantes consumidores, registou um crescimento de 2% face ao ano anterior, o primeiro registo positivo após quatro anos consecutivos de queda no consumo.

O terminal é operado pela REN Atlântico, que recebe o GNL e o armazena nos tanques da instalação para posterior regaseificação, injeção na rede de transporte e carregamento de camiões-cisterna para abastecimento de unidades autónomas de gás.