No âmbito de uma ação de fiscalização à atividade de pesca comercial no Porto de Pesca de Sines, os militares da Guarda  abordaram um homem de 45 anos, e no decorrer da ação de fiscalização detetaram que o suspeito transportava os crustáceos sem ser portador dos documentos necessários para a sua entrada no circuito comercial, ou seja, sem documento de registo e de transporte obrigatórios, o que não permitia determinar a sua origem, nem se tinham sido cumpridas as normas obrigatórias relativas à rastreabilidade, havendo assim possibilidade de se constituírem um perigo para a saúde pública.

Após medição, constatou-se ainda que os crustáceos eram subdimensionados, pelo que não tinham a medida mínima estipulada por lei para serem comercializados, cuja coima pode atingir o valor de 37 500 euros.

Os crustáceos foram apreendidos e por se encontrarem em boas condições de sobrevivência, foram devolvidos ao seu habitat natural.

A GNR salienta que a prática de uma pesca sustentável, que respeite a natureza e integridade dos ecossistemas, contribui para a conservação das unidades populacionais de peixes, ao mesmo tempo, para criação de condições de prosperidade e emprego no setor das pescas.